Introdução
Estamos
celebrando o Tempus per annum que
está entre os dois grandes ciclos litúrgicos do Natal e da Páscoa: a Igreja nos
recorda os milagres e pregações de Jesus, sua Vida Pública.
E
hoje, a Igreja nos faz meditar na terceira Epifania de Jesus:
- A primeira foi aos Reis Magos: manifestação aos povos pagãos;
- A segunda foi o seu Batismo: manifestação aos Judeus;
- A de hoje é o primeiro milagre de Jesus nas Bodas de Caná: manifestação aos Discípulos.
1) Evangelho: As Bodas de Caná.
A
pedido de Nossa Senhora, Jesus antecipa sua hora e realiza seu primeiro milagre
mudando a água em vinho. Diz o Evangelho que, por este milagre, o Senhor “manifestou
a sua glória e seus discípulos creram n’Ele”: por meio de Maria, receberam o
dom da Fé!
2) Testemunho da
Igreja.
Somos chamados a fazer nosso ato de Fé em Jesus, que se manifesta a
nós através da sua Igreja. É pelo testemunho dos Apóstolos, pelo testemunho da
Igreja, que chegou até nós a Fé Católica. O Documento de Aparecida (n. 156) nos recorda:
·
“A vocação
ao discipulado missionário é con-vocação à comunhão em sua Igreja. Diante da
tentação, muito presente na cultura atual de ser cristãos sem Igreja e das
novas buscas espirituais individualistas, afirmamos que a fé em Jesus Cristo
nos chegou através da comunidade eclesial e ela ‘nos dá uma família, a família
universal de Deus na Igreja Católica. A fé nos liberta do isolamento do eu,
porque nos conduz à comunhão’ (Bento XVI).
·
“Isto significa
que uma dimensão constitutiva do acontecimento cristão é o fato de
pertencer a uma comunidade concreta na qual podemos viver uma experiência
permanente de discipulado e de comunhão com os sucessores dos Apóstolos e
com o Papa.”
3) Epístola: vida na Igreja.
Por
isso, somos convidados a viver na Igreja, seguindo o exemplo da caridade de Nossa Senhora. que se solidarizou com os Noivos: Ela se preocupou com a falta do vinho na
festa.
Por
isso é que na leitura de hoje, S. Paulo nos fala justamente da vida de união
fraterna, na qual devemos colocar nossos dons a serviço uns dos outros. Onde
iremos fazer esta experiência? É justamente na vida de Igreja, onde somos
chamados a construir o Reino de Deus no mundo, a serviço dos nossos irmãos.
Ensina o mesmo DA (n. 160 a 162):
·
Constatamos
que em nossa Igreja existem numerosos católicos que expressam sua fé e seu
pertencimento de forma esporádica. Convidamos a esses a aprofundar sua fé e
a participar mais plenamente na vida da Igreja recordando-lhes que “em
virtude do batismo, estão chamados a ser discípulos e missionários em Jesus
Cristo”.
·
A Igreja é
comunhão no amor. Esta é sua essência através da qual é chamada a ser
reconhecida como seguidora de Cristo e servidora da humanidade.
·
Cada
batizado, na verdade, é portador de dons que deve desenvolver em unidade e
complementaridade com os dons dos outros, a fim de formar o único Corpo de
Cristo, entregue para a vida do mundo.
Conclusão.
Peçamos a
intercessão de Nossa Senhora para que renovemos nossa fé em Cristo nosso Deus e, a
exemplo d’Ela, vivamos esta Fé assumindo nosso compromisso na Igreja, nos
colocando a serviço dos nossos irmãos.
Parabens padre Claudiomar pela excelente homilia...
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